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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Do you like Bananas? {part. 01}

Breno estava indignado com o que via. Revoltado, eu diria. Enquanto seu pai, César, tentava explicar que as coisas tinham que seguir seu curso e que eles não deveriam interferir nas decisões dos outros, ele chorava e batia o pé. Queria por que queria aquele pontinho pra ele. Ele falou que seria o rei dos reis, caso concertasse aquele povo. Foi aí que César percebeu que já estava atrasado para o trabalho. Deu um beijo na testa do filho e pediu para que ele fosse contar a sua irmãzinha o que havia aprendido com ele naquela tarde. Breno feliz foi contar as novidades para Júlia, sua irmã. 

Júlia estava brincando com uma pequena boneca de pano, presente do natal passado. Aliás, seu primeiro natal em família, já que teve que passar o primeiro em um hospital. Ela era uma criancinha de pele clara e olhos profundos, pretos, que faziam uma combinação harmoniosa com a cor do seu cabelo que seguia até próximo ao queixo.

Breno chegou entusiasmado próximo de Júlia, e começou a conversar com a mesma. Ou melhor, começou a dialogar com os olhinhos da pequena Ju. 

"Sabe Ju, hoje o papai me mostrou um pequeno planetinha. Acredita que os habitantes são tão ignorantes a ponto de chamá-lo de Terra, sendo que a maior parte de sua constituição é água?" Júlia sequer deveria entender o que seu irmão estava tentando falar, mas continuou a encará-lo.  "Mas pense só, eles ainda acham que são os únicos a existirem em meio esta vasta criação." Continuou Breno. "Ora, ora. Alguns tentaram sair dessa prisão de paredes transparentes em que a maioria vivem, mas foram condenados à morte. Será que uma outra vida será suficiente para expandir todo o conhecimento desses raros? Espero que sim. A verdade é impactante, minha pequena. Imagina só para um povo que viveu sempre dentro de uma caverna escura ir de uma hora para a outra a um céu aberto, sem nuvens e em pleno verão... Eles com certeza ficariam cegos. Mas não aqueles cegos que estamos acostumados, sabe?! Ser cego não é ter a visão limitada por meio dos órgãos que deveriam o fazer. É se privar de enchergar. Não querer sentir, não aceitar. Você está me entendendo, Júlia?"

Júlia continuava a olhar para ele. Imóvel. Até que falou: "Macaco!" 

"Muito bem, muito bem! Vamos imaginar um planeta dominado por macacos. Só que.. Macacos não querem bananas, querem ouro, prata, riquezas. Macacos não querem amor, querem lucro. Macacos não gostam de florestas, árvores e da natureza em si. Esses macacos querem construções gigantescas, umas caindo sobre as outras. Acho que isso simboliza bem a mentalidade deles, querer estar sempre acima de tudo e de todos. Como isso é possível? Ah, eu também queria saber... São os mesmos, sim, eles são da mesma família. Eles não se importam, Ju. É uma coisinha chamada dinheiro que eles amam. Eles honram isso mais que qualquer coisa. Não andam mais sobre duas patas, andam sobre quatro rodas. Sabe, acho que eles sentem inveja dos elefantes... para onde eu olho vejo canhões apontados, prontos para guerras. Eles construíram muita coisa, mas não sabem aproveitar. Macaco não quer banana..."


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ensino de qualidade..

Quando falamos em ensino de qualidade logo nos vem à mente a imagem de uma sala de aula onde os professores administram "bem" as aulas de português, matemática ou qualquer outra disciplina que seja, e alunos com suas notas (boas ou regulares). Não que este pensamento seja algo errado ou ruim. O grande problema é quando os educadores "se prendem" a este universo de quatro paredes (nem sempre em todas as instituições temos esta estrutura física bem planejada), e esquecem que os alunos não precisam apenas daquilo, que eles vivem outras realidades.

Esta ideia de ensino de qualidade deveria visar a formação de cidadãos, pessoas bem instruídas, com senso ético e moral, deixando de lado as "decorebas" e tradicional método de ensino. Para tal precisamos de pessoas qualificadas e dispostas a lutar para esta realidade. Pessoas que acreditem em si e consigam despertar no outro o amor à sabedoria, de tal modo que não existam mais crianças, jovens, adultos ou quaisquer outro frequentando a escola apenas por "obrigação".

É necessário um incentivo por parte do governo também (no caso de escolas da rede pública de ensino) - como estrutura física adequada e remuneração ao trabalho do educador. Reconhecimento. Este, por sua vez, deve ter boa conduta e servir de exemplo. Acima de tudo devemos saber que educar é bem mais que transmissão de informações entre professor e aluno, é uma questão de consciência. E deve ser iniciada desde cedo pelos pais.


Nota: O blog passou uns dias desatualizado, tudo culpa das avaliações especiais (pois é, nerd também fica em recuperação), porém irei tentar postar algo todos os dias.

Ah, e gostaria de indicar o blog do Rodrigo Noah, um rapaz muito inteligente que conheci a pouco tempo. Crítico, poeta, músico, filósofo e DeMolay (haha, tinha que ser meu primo), esse é o Noah. Deixo aqui o link para quem quiser conferir, vale a pena. [http://umemverso.blogspot.com/].

E não poderia encerrar minha postagem de hoje sem citar aqueles EDUCADORES que fizeram/fazem a diferença em minha vida. Sandro Cocco, Luana Maia, Márcio Manoel, Darlan Dantas e Kelly Jamara à vocês meu "muito obrigada" e sinceros parabéns pelos professores que são.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Alguém sabe dizer o que é normal?


"Alguém sabe dizer o que é normal? Pode parecer tão natural. Ele manda em tudo, em todos, curte seu poder e deixa a esposa em casa pra brincar no treco de qualquer traveco em troca de prazer. Vai saber porquê. E a esposa anda malhada fez lipoescultura e a falta de cultura nunca foi problema, ela tem dinheiro
pra dar e vender, lê Paulo Coelho e seicho-no-ie. Vai saber porquê. E eles têm escravos disfarçados de assalariados, diariamente humilhados se levantam cedo, se arrumam apressados, têm hora marcada pra falar com Deus. Alguém sabe dizer o que é normal? Pode parecer tão natural. Ele guarda no HD fotos de crianças nuas, pra tirar um lazer, curte ver aquilo quando fica só. Ela conta os passos que dá no trajeto entre a terapia e a boca do pó e até pensa em adotar alguma criatura, pode ser uma criança ou um labrador, só depende da raça, depende é da cor que pintar primeiro. Ele faz como ninguém a cara de quem não sabe mentir pode admitir, pra ocupar o vazio da relação mas com uma condição: não quer dar banho, nem limpar merda o dia inteiro. Eles foram ver o show da Diana Krall que alguém falou que era genial, gritaram "uhuu" do camarote
enchendo a cara de Scotch. (...)"
[Cotidiano de um casal feliz - Jay Vaquer] 


 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sobre educação, educadores e educados.

Infelizmente vivemos em um mundo onde as pessoas não pensam, portanto, temos como consequência este mundo frio, monótono e que evolui a passos tão curtos. Estes seres são os que consideram o pensar como uma tarefa árdua e inútil, logo, não imaginam, não criam, não evoluem. São apenas "mais um”, pessoas comuns, que desempenham papéis comuns, como formigas (não desmerecendo as formigas) que passam o tempo todo a juntar bens para o "inverno", o problema é que às vezes o "inverno" chega antes do esperado e a troca dos bens pelos pensamentos se torna um prejuízo que custará muito caro na roda das encarnações.

Quando alcançado o ápice do luxo, o sucesso material, a maioria destes sente uma espécie de vazio interior, a falta de algo que não sabem o que é, alguns se entregam às drogas, outros ao álcool, alguns aos jogos, muitos à luxúria e vários se suicidam. A culpa é em grande parte, decorrente dos valores dos pais e educadores, os quais valorizam muito as teorias inúteis das ciências, os pais têm culpa nos seus mimos e os educadores em seu método avaliativo primitivo e inútil, ora, o mais simplório indivíduo analisando este método "prova", notaria que não passa de um teste de memória.

Será que nos julgam papagaios ou coisa parecida? Será que alguém em sã consciência e com um pouco de raciocínio lógico, pensa que a repetição de fórmulas prontas forma o caráter de alguém ou que ensina algo? Além disso, este método avaliativo pode ser burlado por "colas","decorebas", qual o prêmio destes criminosos? Concluem os estudos e ganham o papel de conclusão de lavagem cerebral, o qual é um selo de massificação do conhecimento vazio e inútil, comprovante da nossa Constituição gloriosa, de que "todos somos iguais", apenas robôs. Isto comprova que é mais fácil ter uma avaliação onde os comuns e ignóbeis "passem" e os verdadeiros estudantes talvez não "passem". É mais simples ter diplomados apedeutas, do que ter diplomados pensantes...

O que é dito quando perguntam a utilidade da escola? Dizem ser a formação de um cidadão consciente de seus valores. Realmente é, consciente de que é um ser submisso, que vive em uma falsa democracia e é considerado um verme, tanto que na escola é nomeado aluno (sem luz) e é submetido a uma hierarquia,que está também em entrelinhas,tanto que está lá concretamente, um degrau, onde os professores permanecem "mais altos" que os seres sem luz, demonstrando seu ridículo ar de superioridade e ignomínia, por acharem que ter um papel chamado diploma (pergaminho constitucional, este deveria ser o nome, que literalmente torna todos máquinas repetitivas do vazio acadêmico) têm alguma vantagem sobre os "vermes", outra forma de submissão é a chamada perseguição, o aluno que fala o que pensa e foge dos comuns, o que não torna-se um repetidor do que o ensino o força a repetir, é perseguido. A ditadura ainda não acabou, outro ponto importante é a infelicidade de termos professores por falta de opção, os quais fizeram este curso por terem empregos fáceis em sua cidade ou não terem muitos cursos a escolher...

Mais um questionamento é como alguém pode aprender algo dentro de uma prisão? Um local onde temos horários para entrar, horários para sair e temos o direito de ir e vir agredido, onde está a Constituição? Infelizmente ela só funciona quando convém aos grandes e poderosos dominadores da República (os empresários), ou será que ainda existe alguém que pense que quem governa são os três poderes (legislativo,judiciário e executivo), na verdade há três poderes que dominam: dinheiro, mídia e educação de baixa qualidade.
Mas há uma maneira de melhorarmos tudo. O segredo está na educação. Em uma educação que realmente fortaleça o caráter e faça com que as pessoas evoluam espiritualmente e aprendam a lidar com o mundo material em que vivemos, para que não percam suas encarnações com futilidades mundanas e sim, que aproveitem cada vida, fazendo o bem, evoluindo e auxiliando outros seres a evoluírem.

A escola ideal seria composta por pessoas evoluídas espiritualmente, talentosas e realmente interessadas em aprender e ensinar, tornar o mundo melhor, estes jamais poderiam receber pelo que ensinavam, todos ensinariam e aprenderiam com humildade. As aulas seriam dadas sem horários, durante todo o tempo. Neste local haveria respeito para com todos os seres vivos e o ensino seria realmente útil e livre de preconceitos, dogmas ou tradições.


“Os pássaros só voam quando estão fora de gaiolas...”

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A folha que cai.


Que filhos estaremos criando para nosso mundo, afinal?

Não, a pergunta não está invertida. A questão é essa mesmo. Fala-se muito de "deixar um mundo melhor para nossos filhos", preservar o meio ambiente, parar o crescimento do buraco na camada de ozônio, etc. Preocupam-se com os objetos, e esquecem do sujeito, aquele que pratica as ações. Assim não adianta nada plantar bilhões de mudas de árvores se as gerações futuras não saberão preservá-las, ora. Sabe por quê elas não saberão? Porque apesar das escolas estarem inserindo em seus currículos as noções de preservação ambiental e etc., as bases verdadeiras e firmes - que vêm de casa - estão ausentes. E isso vale pra qualquer assunto, tanto na preservação do meio ambiente como na manutenção dos valores.
Valores. Palavra pequena no plural que está perdendo seu significado mais importante, esvaindo-se no meio da economia e das finanças. A nova geração está nascendo sem eles (ou com graves defeitos de fábrica nessa área). Jovens criados como robôs, programados para consumir, consumir, consumir de novo e depois descartar como se nada estivesse acontecendo. Como se nada fosse realmente importante. O conceito de "importante" e "essencial" dessa juventude é efêmero e volátil, e se estende à música, ao comportamento, aos (poucos) livros. Tudo é moda. Tudo é informação, não há conhecimento algum. Na música temos acordes simples, arranjos porcos, Pro Tools sem moderação, letras clichês e sucesso passageiro. Os jovens, fãs momentâneos dessas bandas, estão dispostos a seguir a próxima moda que vier no trem. As bandas vivem de imagem e não de talento. Não sabem o que é fazer sucesso com base em mais que um rostinho bonito. Os filmes e livros também viram moda por conta de sua simplicidade exagerada. Até os relacionamentos entre esses jovens são volúveis e descartáveis. Eles já não pensam. Nada fazem. Não refletem. São robôs, marionetes, sardinhas numa lata. Só que as sardinhas ainda têm seu óleo, seu pouco de personalidade. Eles não. Como teremos um mundo melhor com essas pessoas no comando?

É a vida. Caso contrário, não vai sobrar árvore, nem amor, nem mundo.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Assassinos armados, uniformizados.


Uma noite fria. Gélida. Eis que no meio da escuridão, quando todos estavam dormindo em suas camas quentes e despreocupados, uma menininha assustada está a olhar para o teto. Sua aflição é visível. Mas o que tanto te preocupa, pequenina?


O vento parecia enfurecido, e ela podia sentir a aproximação de alguém. Diferente daquelas outras crianças, ela não poderia pegar seu cobertor e ir ao quarto dos pais, pedir para dormir no meio dos dois. Mas também ela nunca teria coragem tal para se levantar. O escuro te assustava.


Mais uma vez essa garotinha de olhos pretos e brilhantes, aflitos, se diferenciava das outras. Ela não tinha medo de monstros inimagináveis. Para seu total desespero seu medo era real. Vento. Barulho. Passos. Alguém estava subindo a escada de sua casa. Não poderia ser ninguém de sua família - ela morava com a avó que infelizmente usava uma cadeira de rodas, portanto estava impossibilitada de subir.


Mais barulhos. Suas mãos soavam frio. Poderiam ouvir seu coração bater forte à uma distância de quase um quilômetro, ela pensara. Ela queria gritar, mas seu esforço seria inútil. Se ela fingisse dormir? Inútil novamente.


Viu a porta abrir. Finalmente pode ver o principal motivo de seu medo. Tinha uma boa altura, e um sorriso brilhava em seus ´lábios. O nome do seu medo não era Bicho papão ou bruxas dos contos de fada, seu medo era o bicho homem. E para piorar a situação ele estava fardado. Com a visão embaçada ela notou duas letras brilhantes em seu peito: PM. Sigla que ela sabia muito bem o que significava: Para matar. 
"Se eles vêm com fogo em cima, é melhor sair da frente. Tanto faz, ninguém se importa se você é inocente. Com uma arma na mão eu boto fogo no país e não vai ter problema eu sei estou do lado da lei."
(Veraneio vascaína - Renato Russo e Flávio Lemos)
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Tentando ocupar minha mente com outra coisa que não seja política. Se bem que em nosso mundo tudo é política. Não de uma forma totalmente direta. Ah, vocês entenderam. Passei uns dias sem atualizar por causa da minha internet. E MIL AGRADECIMENTOS à Sandro Cocco, mais que um professor é um ídolo pra mim, obrigada não só pela indicação no blog mas também por todos os ensinamentos que você já me proporcionou. Quem quiser conferir o blog do mesmo, segue os links:  www.fisolofiafisolofica.blogspot.com  e www.cantodosplebeus.blogspot.com

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Muda voz de Deus.

As décadas passam e o mundo está cada vez mais desenvolvido, industrializado e tecnológico. Mas junto com essa evolução globalizada, o ser humano está regredindo cada vez mais. Hoje em dia você já tem uma formação estabilizada. Você nasce, cresce, estuda, consegue um emprego e trabalha para sobreviver. Trabalha ainda mais para poder comprar coisas inúteis parar sua vida inútil. Nossa geração não têm uma Guerra Mundial, nossa geração não tem jovens com ideologias, revoltados querendo mudar o mundo. As pessoas estão cada vez mais superficiais. As pessoas estão cada vez mais se confortando com o mínimo.

Após o fim da ditadura militar e o início da democracia, as pessoas não se importaram mais com nada. Acham que tudo está bom, e quando não acham, só reclamam, mas continuam vivendo suas vidinhas medíocres e obedecendo às ordens involuntariamente. Não há mais movimentos como o movimetnto anarco-punk dos anos 70. Ou uma onda revolucionária que resultou na queda do Muro de Berlim, no final dos anos 80. Elas não se importam com a realidade que está queimando em sua frente. Alienação ou futilidade?

Por que vocês acham que essas bandas toscas como Cine, Restart e coisas do gênero fazem tanto sucesso entre os jovens de hoje? Porque as letras são fúteis sem nenhum fundo, como eles. Porque basta ter um vocalista bonitinho (e tosco), uma música com um rítimo "animador" e cair na mídia para que faça sucesso. Mas a ridicularidade dessas bandas de hoje são apenas um reflexo de seus jovens ouvintes. Alienados e sem nenhum pensamento legal para passar aos outros.

Nós somos uma geração sem nenhum peso na história. Uma geração de pessoas fúteis e superficiais que sofrem lavagens cerebrais pela mídia atual. Você gasta dinheiro com todas aquelas baboserias inúteis, mas a real é que você não é nada do que consome, você é fruto de uma matéria orgânica podre, como todo o resto do mundo. As roupas de marca que você usa são só para disfarçar essa podridão. A publicidade e as propagandas que você vê naquele lixo de TV são feitas para que você trabalhe horas por dia para comprar aquelas porcarias que não mudarão em nada, só irão lhe trazer uma falsa imagem de luxo e riqueza. Pode ser meio hipocrisia da minha parte dizer isso, afinal de contas já gastei com muitas coisas inúteis, e isso é inevitável.

Ninguém mais corre atrás de nada. Só querem saber de seu trabalho chato para poderem comprar merdas fúteis, comer no McDonalds e passar a tarde vendo novelas idiotas ou programas retardados e inúteis como Big Brother. Essa é a tristeza do mundo capitalista globalizado, essa é a tristeza dos anos 2000.
 
"Dizem que a voz do povo é a voz de Deus... Céus, meu Deus é mudo."