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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Muda voz de Deus.

As décadas passam e o mundo está cada vez mais desenvolvido, industrializado e tecnológico. Mas junto com essa evolução globalizada, o ser humano está regredindo cada vez mais. Hoje em dia você já tem uma formação estabilizada. Você nasce, cresce, estuda, consegue um emprego e trabalha para sobreviver. Trabalha ainda mais para poder comprar coisas inúteis parar sua vida inútil. Nossa geração não têm uma Guerra Mundial, nossa geração não tem jovens com ideologias, revoltados querendo mudar o mundo. As pessoas estão cada vez mais superficiais. As pessoas estão cada vez mais se confortando com o mínimo.

Após o fim da ditadura militar e o início da democracia, as pessoas não se importaram mais com nada. Acham que tudo está bom, e quando não acham, só reclamam, mas continuam vivendo suas vidinhas medíocres e obedecendo às ordens involuntariamente. Não há mais movimentos como o movimetnto anarco-punk dos anos 70. Ou uma onda revolucionária que resultou na queda do Muro de Berlim, no final dos anos 80. Elas não se importam com a realidade que está queimando em sua frente. Alienação ou futilidade?

Por que vocês acham que essas bandas toscas como Cine, Restart e coisas do gênero fazem tanto sucesso entre os jovens de hoje? Porque as letras são fúteis sem nenhum fundo, como eles. Porque basta ter um vocalista bonitinho (e tosco), uma música com um rítimo "animador" e cair na mídia para que faça sucesso. Mas a ridicularidade dessas bandas de hoje são apenas um reflexo de seus jovens ouvintes. Alienados e sem nenhum pensamento legal para passar aos outros.

Nós somos uma geração sem nenhum peso na história. Uma geração de pessoas fúteis e superficiais que sofrem lavagens cerebrais pela mídia atual. Você gasta dinheiro com todas aquelas baboserias inúteis, mas a real é que você não é nada do que consome, você é fruto de uma matéria orgânica podre, como todo o resto do mundo. As roupas de marca que você usa são só para disfarçar essa podridão. A publicidade e as propagandas que você vê naquele lixo de TV são feitas para que você trabalhe horas por dia para comprar aquelas porcarias que não mudarão em nada, só irão lhe trazer uma falsa imagem de luxo e riqueza. Pode ser meio hipocrisia da minha parte dizer isso, afinal de contas já gastei com muitas coisas inúteis, e isso é inevitável.

Ninguém mais corre atrás de nada. Só querem saber de seu trabalho chato para poderem comprar merdas fúteis, comer no McDonalds e passar a tarde vendo novelas idiotas ou programas retardados e inúteis como Big Brother. Essa é a tristeza do mundo capitalista globalizado, essa é a tristeza dos anos 2000.
 
"Dizem que a voz do povo é a voz de Deus... Céus, meu Deus é mudo."

sábado, 28 de agosto de 2010

Respeitável público...

Ah, começamos outra vez. O Circo precisa se 'renovar', buscar novos funcionários, e nada mais JUSTO, do que pedir aos seus espectadores para escolher os mesmos. Sim, o espectador, que vê cada número por ângulos exclusivos, no conforto de seu sofá, de sua televisão, e de seu controle remoto. Espectáculos totalmente televisionados, com cobertura fantástica. Por falar em Televisão, estamos prestes a viver uma invasão, uma envaginação, a entrada via osmótica, até os mais duros meios que se faça entrar, vem aí, o adorado, ovacionado, orquestrado, e cativante Horário Eleitoral Gratuito. Maldito! Tão agraciado pelos brasileiros, tão disputado por partidos e partidários, e de uma sinceridade, de uma verdade, e de uma pureza, que é de se impressionar, até mesmo quem é brasileiro. Quem não te conhece, que te compre. Literalmente, compre-o.

O tal Horário Político, é uma tormenta na vida do cidadão televiosado brasileiro. É aquele momento, que o Jornal Nacional é interrompido por cerca de meia hora, que a novela (a qual, transborda cultura) demora meia hora para começar. Díficil você encontrar, uma família, que quando vem aquela tela verde e amarelo, em letras brancas, e com uma voz 'a lá Lombardi', não faça algumas coisas, um tanto peliculiares.
_Filho! desliga essa tv - exclama a mãe.
- 30 minutos se passa -
_Filho, liga a tv pra ver se já começou a novela - exclama a mãe, novamente. Ou ainda, aqueles que primeiro, passam por TODOS, os canais de sua parabólica, do 01 ao 31, pra ver se não está passando outra coisa, que não seja o horário político. Óbvio que não estará passando outra coisa, está no Código Eleitoral, lei de número Nº 4.737, que deverá passar todos, no mesmo horário, e com o mesmo programa, variando em alguns casos, de região para região. Mas, apesar de tudo isso, há um grande erro, que nós cometemos, e não sabemos.

Suponhamos, e para isso foi feito, que o Horário Eleitoral Político Gratuito Obrigatório, seja para nós conhecer as propostas dos candidatos, analisar e selecionar entre as apresentadas, as 'melhores', e depois no dia 3 de outubro, saber em quem votar, partindo da propostas mostradas. Mas como que você vai votar, em alguém que você nem ao mesmo sabe, oque quer fazer na Câmara ou Senado, ou no seu respectivo Palácio? É um tanto complicado, votar sem saber noquê está votando. 

Brasileiro ainda tem que aprender a votar.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Alô, Brasil?


Por que nós cidadãoes brasileiros, pagadores de impostos, votantes ou não, estamos acomodados? A acomodação é sinal de passividade ou de opressão?
Se levarmos em conta que somos livres, e temos o direito reunião assegurados por Lei, porque então, estamos ‘de acordo’ com tudo o quê está acontecendo? Tenho certeza que a maioria dos cidadãoes brasileiros, não está de acordo com o quê vemos. Seja isso no âmbito político, ou em qualquer outro em prol de nossos ideais.
Tradicionalmente, cada indivíduo defende causas em benefício próprio, ou quando ele é comum aos outros, em benefício comum. É assim que fazemos com times de futebol, ou de outros esportes, que hipoteticamente são não mudam em nada a nossa vida, mas nem por isso deixamos de ir ao estádio, pintar a cara, ficar de pé, erguer bandeira, cantar e fazer passeatas. Futebol é uma ideologia. E se o futebol, independentemente do seu resultado, não afeta em nada a nossa vida. Ganhando, perdendo, empatando, continuamos iguais. E a política? Qual é o motivo de estarmos acomodados quanto a ela? Não é uma suposição, é real. Ela nos afeta, sim. É da política, suja e 'maquiavélica', de qualquer esfera, que são tomadas decisões importantes para a sociedade. E quem está realmente em desacordo com escândalos, falcatruas e afins, o quê faz? Acomoda-se. Ficamos indignados com aquilo que assistimos na TV, provavelmente esbravejamos em nossas casas e nada fazemos.
 Cadê o povo brasileiro? Que pintou a cara mobilizou-se e foi às ruas, dar as caras, pintadas ou não a favor das eleições diretas? Cadê esse mesmo povo, que foi às ruas, gritando ‘Abaixo a Ditadura’, e foi fortemente encurralado pela polícia, e mesmo assim não se calou? Quanto mais fazem coisas que nos indignam, mais somos passivos a isso.

    "Entramos em processo de Desordem e Regresso."

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Viva la revolución

Uma revolução só acontece quando: há uma quantidade de pessoas, descontentes com uma situação; há uma mudança brutal em parâmetros jamais imaginados/contestados; ou ambos juntos. A Revolução Industrial foi uma mudança brutal no comportamento manufatureiro, a Revolução Farroupilha foi um grande descontentamento dos gaúchos para com o governo, a Revolução Francesa foi um movimento dos opositores ao Feudalismo, Absolutismo e Clerezia, a Revolução Russa aconteceu porque trabalhadores russos haviam super povoado os centros urbanos e estavam sendo explorados, e entre tantas outras revoluções, Chinesa, Cubana, Federalista do Rio Grande do Sul - todas tiveram um ideal seguido por alguns que aderiram ao movimento, revolucionário, a fim de tornar o ideal possível. Alguns obtiveram sucessos, outros não, mas todos tentaram.

Pois bem, se todos os revolucionários tiveram um ideal a ser seguido, ou uma situação a ser contestada, por que vivemos em profunda acomodação, contudo se temos motivos de sobras para ir contra ao que nós mesmos julgamos por errado, injusto e desleal?

Não dá para dizer com precisão os motivos, até mesmo porque todos variam de pessoa para pessoa, mas há uma seqüência lógica de possíveis motivos. O primeiro e talvez mais óbvio, é uma cadeia de motivos na verdade, é que nos esquecemos de viver socialmente e passamos a viver isolado interligados por fios e, por conseguinte abandonamos a parte intelectual e o espírito revolucionário. O segundo motivo possível, é que acreditamos que somos incapazes de mudar algo, esperamos que caia do céu a nossa salvação, e que somos meros coadjuvantes de um espetáculo que virá, e não é. E o terceiro, que vivemos para o dinheiro, vamos dormir e acordamos para ele, estamos criados neste meio, e se deixarmos de viver para ele, deixaremos de viver, não por vontade própria e sim por opressão da sociedade, capitalista. Até que haja uma profunda revolução, primeiramente interna e depois externa, continuaremos a viver em uma sociedade auto-hedionda, e acomodada.

"Nasce de você a revolução, sufocada atrás da inércia. Amplifique a forma de pensar..."
(Viva la revolución - ForFun)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Do horizonte extenso, nacional

Me enoja saber que na sociedade em que vivo, quem prevalece é o que já tem mais do que o necessário, ao invés do que realmente precisa. Na escola nos ensinam a saber compartilhar, aprender a respeitar, saber ser gentil e respeitar ao próximo, mas parece que o que predomina é exatamente o oposto. Pois é, o homem é feito de suas atitudes, não de suas falácias. Por que nos ensinam que devemos dividir e compartilhar com o próximo, quando na prática o que a pessoa mais deseja é o poder absoluto sobre algo ou alguém? Como Nietzsche diz, "Em qualquer lugar onde encontro uma criatura viva, encontro desejo de poder." Antes eu tinha esperanças de ver um mundo melhor, um mundo mais justo e igualitário, mas pelo que vejo, parece que está no sangue do homem a ganância e a inveja em relação ao outro. Tanto que se você um dia parar para refletir (coisa que dificilmente farão), onde tem mais compaixão e compartilhamento são nos lugares humildes. Favelas são um bom exemplo, o lugar é de uma infra-estrutura precária, realmente é perigoso, mas o ciclo de amizades e afinidades que são criados dentro das mesmas são enormes. Bom, onde quero chegar é o seguinte: Quando as pessoas mais precisam, são quando elas têm menos mãos estendidas para ajudá-las.

Hipocrisia, hipócritas e afins.

Segundo o Aurélio:

s.f. Vício que consiste em aparentar uma virtude, um sentimento que não se tem. / Fingimento, falsidade.

Em termos literais e chulos hipocrisia é: “você querer ser o que não é mentindo deliberadamente”.

O que me deixa indignada não é a hipocrisia em si, é como ela está posta a nós, e como reagimos perante a ela e tão quanto à proferição da mesma. E nesta classe adjacente incluo os pseudo-intelectuais, pessoas sem critérios, sem princípios, sem ética, sem moral e os hipócritas – que é o coletivo disto tudo - por sua vez.

Exemplos, em nossas graciosas terras não nos faltam. Políticos têm imensa predisposição a serem hipócritas. Não que todos sejam, e não que ninguém seja, e não que nós mesmos não somos afinal a perfeição é algo utópico, mas não é dos casos esporádicos que quero falar.

Infelizmente, estamos acostumados a viver em uma sociedade hipócrita, medíocre e tudo que não se enquadra neste traço de personalidade, é tido como um louco, drogado, extremistas, terrorista e derivados.

Exemplos de hipocrisia? Não nos faltam. Ressalto aqui a lei sobre as drogas; sistema de cotas para negros. Constituição (e como essa constituição brasileira é hipócrita); armas de destruição em massa; e muitos outros motivos que não merecem ser pensado. E o pior de tudo é como nós reagimos quanto a elas: apáticos.

Mas um em especial me chama atenção...
O polêmico sistema de cotas para negros; além de você deixar subentendido que pessoas de origem negra – afros descentes, se não levo processo – não são tão capazes de obter bons resultados em faculdades e vestibulares, você retira daqueles que realmente merecem, independente da cor, a vaga. Sim, este discurso é padrão, mas o que me choca, é isso:

Emenda Constitucional Artigo 5º:

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à prosperidade [...]


Resumindo, todos são iguais e recebem as mesmas oportunidades. Então por que há uma lei, dizendo inexplícitamente que pessoas de origem negra são inferiores aos de qualquer outra origem? Caso vossas senhorias não saibam, mas racismo de forma descarada, ou não, é crime.

Outro fato que me enfurece é a aceitação social da hipocrisia. Esta hipocrisia sem medidas, com a mediocridade, junto com pseudos intelectuais orgânicos, atrelado ao censo comum e a apatia provocada em nós, é uma reação combustiva que vive nos esgotos e nos lugares com maior putrefação e que vai dos métodos mais corrosivos nos afetar, até que, quando iremos contra este sadismo teremos o estereótipo de rebeldes – então que seja!



"Nada mais hipócrita que a eliminação da hipocrisia."
 (Friedrich Nietzsche)

Crise existencial

Não estou certa de nada. Eu sei quem eu era ontem (sei?) e posso imaginar quem serei amanhã, mas acho que hoje eu não sou nem um nem outro. Talvez seja as duas e ao mesmo tempo seja um terceiro alguém. Não sei como explicar, mas acho que talvez eu seja um milhão de pessoas sendo apenas eu mesma. Mas nunca sou ninguém. Sempre sou alguém, mesmo sendo diversos alguéns ao mesmo tempo que sou apenas um.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Defenestrando opiniões...

Opiniões são idéias pessoais que podem ou não agradar, e essas são as minhas.

A favor do aborto?
Sim. Melhor tirar uma vida precoce, do que ter uma criança desnutrida, sem educação, no crime, sem a atenção dos pais, etc...
Da eutánasia?
Sim e não. Se for comprovado que a pessoa é um 'vegetal' e não terá mais condições de vida, sou a favor. Caso ainda tenha condições de reverter a situação, não sou a favor.
Suícidio assistido?
Não.
Liberação da maconha?
No Brasil, não. Aqui com certeza não daria certo!
Liberação de outras drogas?
Não. Pelo mesmo motivo da anterior.
Proibição de alguma droga legalizada, como o cigarro ou o álcool?Se sim , qual?
Não. Odeio cigarro, mas acho que não tem mais como reverter.
Diminuição da maioridade penal?
Dependendo do crime, sim. Um adolescente com 14 anos já tem noção do que representa matar, roubar, etc...
Casamento gay?
Sim.
Cotas em faculdades?
Não. A constituição diz que todos somos iguais perante a lei, sigamos isso então!
Pena de morte?
Não.
Prisão perpétua?
Sim. Uma segunda chance pode até ser aplicada, mas se o crime voltar a se repetir, que fique pra sempre.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

F(util)idades






Diante dos fatos ocorridos hoje, decidi estrear o meu blog falando sobre futilidade, pessoas fúteis. Nada melhor que começar a falar das meninas fúteis. Estudar meninas fúteis. Defino meninas fúteis como aquelas que abrem mão da própria personalidade em nome de um grupo que nada lhes trará, que exige delas um comportamento bobo, do caso contrário elas podem ser vítimas desse comportamento. O materialismo é muito presente entre essas meninas para que elas possam mostrar através do que compraram ‘o poder (financeiro)’ que tem e que vão exercer sobre quem ‘pode menos’. O culto ao corpo também, é lei estar magra e se julgar gorda, e, se possível, usar roupas vulgares para que o corpo possa ser notado. Meninos para elas trazem status, simboliza um magnetismo pessoal grande, um domínio sobre o sexo oposto. Falar que ama convém, mas amar é muito difícil. Só quem tem personalidade ama sinceramente, e a falta de personalidade nelas limita muitas coisas, muito sentimentos, inclusive o amor. O conceito da vida dos outros é propriedade delas, elas tem o poder de julgamento, só elas conseguem perceber quem realmente é feliz. Como? Pelas roupas que a pessoa usa, pelo jeito que ela fala, pelo grau de autenticidade (deve ser pequeno) que ela tem, pelo carro do pai dela e o cabeleireiro da mãe. A fofoca é o idioma oficial. Perceba que se perguntar a elas que profissão pretendem seguir, lhes dirão uma profissão de status. Para elas não interessa vocação, elas não tem personalidade então não tem vocação, o que importa é que elas sejam admiradas pelo trabalho. E o objetivo real da vida delas, mesmo que não seja comentado, todas sabem, é passar a vida ‘enganando homens’ para um dia se sentirem uma mulher cobiçada que pode conseguir o que quiser através de ‘aventuras amorosas’. Se uma menina fútil pode mudar? Sim, se tiver sorte. Se acontecer algo bem forte que apague todo o rosa-choque que existe como lente entre seus olhos e o mundo. Pra ela ver que existem muitas coisas além de aparências, conveniências, status, popularidade e que ter, assumir e viver pela própria personalidade é o único jeito de encontrar o rumo certo pra própria vida. Por que as meninas fúteis são assim? Elas nascem assim? Acho que não. Existem muitos fatores para influenciar. A mídia é um bem forte. A educação, talvez. As amizades... Bom, é isso que eu penso sobre o assunto, vamos ver o que conseguirei daqui pra frente...